Quão bom é o regresso de um familiar que se encontra (um pouco mais) longe.. Quão bom é o amigo que na imensa confusão citadina se lembra de nós e regressa para nos abraçar.. Quão bom é regressar a este lugar após dois anos, reescrevo, após dois anos.. Parece que foi ontem que publicava neste lugar alguns textos sem sentido, sem nexo, sem vivência, sem emoção, sem sentimento, sem amizade, sem...ai... Cresci... Escrevia na Terra que me ofereceu o berço para ter a oportunidade de vasculhar lugares inimagináveis, e hoje escrevo-vos desta Terra cheia de gente com alma e com capacidade de nos projectar sonhos, escrevo-vos daqui..depois de alguns desses projectos terem sido concretizados! Mas preciso de ti, Terra.. Preciso que faças com que eu volte a projectar sonhos, que volte a sair da minha zona de conforto, que volte ao encontro do próximo.. Preciso de discernimento, e isso sei que posso encontrar com o meu regresso a ti, nem que seja por alguns dias, algumas horas, mas sei que posso contar sempre contigo.
Talvez sejas mais corajoso
do que pensas.
Passa o tempo que
for preciso a descobrir
as mil e uma situações
em que tu dás provas
de que já és
uma pessoa decidida.
Linus Mundy
Muitas vezes não conseguimos
fazer aquilo que nos propusemos,
não porque tenhamos tentado e não
fomos bem sucedidos, mas sobretudo
porque o medo de tentarmos
é demasiado grande e impede-nos
de alcançar o nosso objectivo.
A coragem também significa ter
a audácia para suportar as falhas,
os erros e aprender com eles.
Não tenhas medo de errar.
Arrisca!
Linus Mundy
Muita gente tem medo da felicidade. Para essas pessoas, esta palavra significa mudar uma série de hábitos - e perder a sua própria identidade.
Muitas vezes julgamo-nos indignos das coisas boas que nos acontecem. Não as aceitamos, porque aceitá-las dá-nos a sensação de que ficamos a dever alguma coisa a Deus.
Pensamos: «É melhor não provar o cálice da alegria porque, quando este nos falar, iremos sofrer muito.»
Por medo de diminuir, deixamos de crescer. Por medo de chorar, deixamos de rir.
«E, agora, perguntam-me vocês, por que razão coloquei no meu blog o link para o Portal do Governo?
Por que o Darfur ainda está a sofrer. O genocídio continua. As mortes, as violações, a tortura, a fome, a sede ainda são uma constante naquela zona do Sudão. O site Por Darfur apela-nos a escrever uma carta, neste link do Portal do Governo, para que estes nossos irmãos não sejam esquecidos. Já o fizémos uma vez. Mas, pelos vistos, temos de repetir. E vamos repetir até ser necessário. Podes também assinar a petição para os representantes da ONU.
Se fosse um filho nosso? Também não continuávamos a lutar? Se fosse o nosso país? E, claro, não esqueçamos que somos cristãos. Amamos Cristo e queremos seguir a Sua Palavra de Amor. Então, estamos à espera do quê para escrevermos a carta e divulgar esta acção junto dos que conhecemos?
E, claro, rezem muito. Ofereçam comunhões e missas por este povo irmão. O Darfur agradece. Jesus e Maria agradecem-vos.»
Podem visitar esta Guerreira da Luz (Maria João) em Deus em Tudo e Sempre.
EVANGELHO – Mt 9,36-10,8
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
Jesus, ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão,
porque andavam fatigadas e abatidas,
como ovelhas sem pastor.
Jesus disse então aos seus discípulos:
«A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Pedi ao Senhor da seara
que mande trabalhadores para a sua seara».
Depois chamou a Si os seus doze discípulos
e deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros
e de curar todas as doenças e enfermidades.
São estes os nomes dos doze apóstolos:
primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão;
Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano;
Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu;
Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que foi quem O entregou.
Jesus enviou estes Doze, dando-lhes as seguintes instruções:
«Não sigais o caminho dos gentios,
nem entreis em cidade de samaritanos.
Ide primeiramente às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Pelo caminho, proclamai que está perto o reino dos Céus.
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos,
sarai os leprosos, expulsai os demónios.
Recebestes de graça, dai de graça».
Palavra da Salvação.
- Não quero, minha mãe, - respondeu - afastando com a mãozinha a xícara.
Minha tia teimou um pouco e depois retirou-se dizendo:
- Não sei como lhe hei-de fazer tomar alguma coisa com tanto fastio.
Logo que ficámos sós perguntei-lhe:
- Como desobedeceste assim à tua mãe e não ofereceste este sacrifício a Nosso Senhor? Ao ouvir isto, deixou cair algumas lágrimas, que eu tive a felicidade de limpar, e disse:
- Agora não me lembrei. Chama pela minha mãe e pede-lhe perdão e diz-lhe que tomo tudo quanto ela quiser.
A mãe traz-lhe a xícara de leite; toma-o sem mostrar a mais leve repugnância. Depois diz-me:
- Se soubesses quanto me custou!»
Encontraram-se um dia, uma lágrima, uma estrela, uma pérola e uma gota de orvalho.
Falou primeiro a estrela:
" - Quem diria que eu tivesse o trabalho de descer das alturas luminosas, para vir conversar com vocês três? Não sabem que sou mais alta que as nuvens? E que a minha altivez fulgura entre mil chamas radiosas, na infinita amplidão?"
Mas, respondeu a pérola vaidosa:
- Quem te dará valor, entre milhões de lâmpadas no espaço?
Tu não passas de um grão de esplendor, metido na poeira do infinito. Ninguém se lembra de te por nos braços! Enquanto eu, lá no fundo dos oceanos, sou buscada e vendida aos soberanos, para enfeitar, com minha limpidez, as coroas dos reis! Vivo no colo esplêndido dos nobres, e nos ricos seios das rainhas... Não como ti, que sob o olhar dos pobres poetas vagabundos te encaminhas...
"- Valho mais que tu! E ainda mais valho que um orvalho e uma lágrima, pois ambos são gotas d'água, sem o mínimo valor."
Disse o orvalho, com mágoa:
"- Qual de vocês três, tem esse encanto de se transformar em gozo,
na boca imaculada de uma flor? Eu venho lá de cima, radiante, nos braços da alvorada, cobrir de beijos uma rosa, que se sente tão doce nesse instante, que vale a pena vê-la tão ditosa! E trago o riso ao coração da Terra, engolfada em pranto. Eis como sou feliz! Na campina, ou no cimo da serra, sou sempre uma esperança cristalina, nos lábios sorridentes de uma flor!"
Calou-se o orvalho. E a lágrima? Coitada, esta nada dizia...
"E que respondes tu?" Perguntaram os demais.
E ela, rolada na terra húmida e fria, nada ousava falar... Porém, sublime e calma, respondeu :
"- Eu sou o perdão no crime e a vibração no amor!
Bailo no olhar risonho da alegria, moro no olhar tristíssimo da dor!
Eu sou a alma da saudade da harmonia! Sou o estrilo na lira soluçante dos poetas, sou oração no peito dos ascetas, sou relíquia de mãe em coração de filho, sou lembrança de filho em coração de mãe! Não vivo nos seios perfumosos, nos colos orgulhosos, na ostentação efémera do luxo...
Porém, penetro no espírito do mundo, seja do rei, do sábio mais profundo, do rústico mais vil... do pecador,
do santo, até na face do Senhor um dia já rolei...
Eu, lágrima pequena, penetrei no coração de Deus,
e fiz estremecer, abrir-se extasiado o pórtico dos céus!
A lágrima calou-se humildemente, deslumbrando...
Em silêncio, a tudo contemplou serenamente, na vastidão vazia...
A estrela se ocultou atrás de uma nuvem e chorava...
A pérola desceu à profundeza dos mares e chorava também...
O orvalho tremulando sobre a relva também chorava...
E a lágrima...
Só a lágrima sorria!...
(Autor Desconhecido)
EVANGELHO – Jo 20,19-31
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana,
estando fechadas as portas da casa
onde os discípulos se encontravam,
com medo dos judeus,
veio Jesus, colocou Se no meio deles e disse lhes:
«A paz esteja convosco».
Dito isto, mostrou lhes as mãos e o lado.
Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor.
Jesus disse lhes de novo:
«A paz esteja convosco.
Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós».
Dito isto, soprou sobre eles e disse lhes:
«Recebei o Espírito Santo:
àqueles a quem perdoardes os pecados ser lhes ão perdoados;
e àqueles a quem os retiverdes serão retidos».
Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo,
não estava com eles quando veio Jesus.
Disseram lhe os outros discípulos:
«Vimos o Senhor».
Mas ele respondeu lhes:
«Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos,
se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado,
não acreditarei».
Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa
e Tomé com eles.
Veio Jesus, estando as portas fechadas,
apresentou Se no meio deles e disse:
«A paz esteja convosco».
Depois disse a Tomé:
«Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos;
aproxima a tua mão e mete a no meu lado;
e não sejas incrédulo, mas crente».
Tomé respondeu Lhe:
«Meu Senhor e meu Deus!»
Disse lhe Jesus:
«Porque Me viste acreditaste:
felizes os que acreditam sem terem visto».
Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos,
que não estão escritos neste livro.
Estes, porém, foram escritos
para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus,
e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.
Palavra da Salvação.
Referências Bibliográficas
- Manual do Guerreiro da Luz de Paulo Coelho
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